Evento “Trilha da Independência”

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Uma pausa nas pesquisas para contar-lhes sobre o evento “Trilha da Independência”, organizado pela ARCCO (Associação Roteiro Caminhos da Corte). A abertura foi nessa última 6ª feira (02/09), na Fazenda São Francisco, dos anfitriões dr. Walton e d. Eliana. O evento foi maravilhoso, contando com exposição dos quadros de Debret sobre o período joanino no Brasil e os primeiros anos do reinado de d. Pedro I, palestras, Hino da Independência tocado ao piano, jantar e sobremesas do século XIX e ainda como lembrancinha o doce entregue no casamento da Princesa Isabel. Tudo perfeito.

Fazenda São Francisco

Os historiadores Jonathan, eu, Glauco Rodrigues e Andréia Marcondes

O que trago de novidade é que fui convidado para ser um dos palestrantes. Após a ótima palestra da historiadora Andréia Marcondes sobre o caminho percorrido por d. Pedro I para proclamar a Independência, foi minha vez de palestrar. Contei algumas das histórias mais pitorescas das viagens de d. Pedro II e da Princesa Isabel pelo Vale do Paraíba. Engraçado reparar que muitas pessoas não conheciam histórias que eu acreditava ser do conhecimento geral.

Valeu muito a oportunidade, pois pude mostrar meu trabalho e principalmente conhecer pessoas que poderão me ajudar nesta pesquisas e em projetos futuros. Gostaria de agradecer, em especial aos proprietários da Fazenda São Francisco (Walton e Eliana) pelo convite e pela oportunidade.

Walton e Eliana

 

Quando a pesquisa te persegue

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Uma história interessante acaba de acontecer comigo. Vou contar-lhes nos mínimos detalhes.

Em 2009, antes de começar o curso de História na Universidade de Taubaté, fui a São José do Barreiro. Queria apenas passar um final de semana agradável, visitar alguns prédios históricos e me aventurar na Serra da Bocaina. Lá, tinha visitado o centro da cidade, tirado fotos de alguns casarões, conhecido a Igreja Matriz e feito um tour pela famosa Fazenda Pau D’Alho, que hospedou d. Pedro I, quando ia ao Ipiranga proclamar a Independência.
Conversando com a Marta, proprietária da pousada que fiquei hospedado, ela me indicou uma outra fazenda que ficava a 40 min. à pé, numa estrada de terra. Não sei daonde tirei coragem e fui, caminhando sozinho, debaixo de sol, pela estrada de terra. Cheguei à Fazenda São Francisco e logo fiquei encantado com tudo o que vi. Um casarão de 1813, restaurado e preservado plenamente. Os proprietários, seu Walton e dona Eliana, apaixonados por aquela fazenda, dedicaram largos anos na restauração da casa e na recuperação da história daquela local. Mobílias impecáveis, belíssimos quadros, pratarias, lustres e, principalmente, a estrutura da casa conservada como era no século XIX, sem modificações. Na parte debaixo da casa tinha um pequeno museu organizado com peças resgatadas ao longo do tempo pelo seu Walton e por dona Eliana. Lembro que na época me chamou a atenção o oratório que possuía o símbolo da Maçonaria escondido em seu interior.
Bom, eis que estou pesquisando para essa pesquisa que descrevo e vejo um vídeo do programa “Grandes Fazendas” do Canal Rural falando sobre esta fazenda. Comecei a assistir para matar a saudade. E aos 18 min e 45 seg do vídeo, olha o que é encontrei:
Ou será que essa peça do quebra-cabeça que estou montando é que me encontrou?